O Pensador é uma estatueta símbolo de Angola, de origem Tchokwe, do norte de Angola. Ela representa a figura de um ancião. Em Angola, os idosos ocupam um estatuto privilegiado. Os mais velhos representam a sabedoria, a experiência de longos anos e o conhecimento dos segredos da vida.
domingo, 28 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Pelada
Semana passada compramos uma bola no mercado e num dia desses eu, Tom e Du descemos na quadra do condomínio e chamamos a molecada angolana do condomínio para armarmos uma pelada. Vai correr assim na casa do chapéu. Parecia que a gente tava carregando um saco de café nas costas perto da garotada. Mas no fim o que valeu foi a experiência… haha
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Guerra Civil
A Guerra Civil em Angola foi iniciada logo após sua independência de Portugal em 1975, quando os três grupos que lutavam pela independência começaram a lutar entre si pelo poder. Por de trás desses grupos, a Guerra Fria (os EUA apoiavam dois dos grupos e os soviéticos e Cuba apoiavam o outro) e interesses económicos pelo petróleo e diamantes. A Guerra teve fim em 2002 com a morte de Jonas Savimbi, líder de um dos grupos.
A guerra se deu principalmente no interior do país, o que fez com que a população de Luanda se multiplicasse, pois as pessoas vinham para a cidade fugindo das batalhas nas províncias do interior. A população da cidade saltou de 400 mil para 4 milhões de habitantes.
Essa foto do tanque, tiramos no caminho de uma das praias que fomos. No interior do país ainda existem zonas com campos minados que ainda não foram desativados. Alguns de nossos motoristas foram combatentes na guerra, pegaram em armas…
Por todos esses anos de batalha dá pra entender o motivo do povo angolano ser tão desconfiado.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Praias
Até agora já conhecemos duas praias por aqui.
Uma delas, na ilha do Mussulo, que na verdade não é uma ilha e sim um braço de mar, mas como o modo mais fácil de se chegar nela é de barco o povo chama de ilha mesmo. O lugar é legal, tem boa estrutura, com bar, espreguiçadeiras e outras frescuras, mas não tem muita cara de praia. E por ser o lugar de melhor estrutura, é lá onde vão as Patricinhas e Mauricinhos. A praia praticamente só tem estrangeiros.
A outra, em Cabo Ledo, é mais distante de Luanda. É uma praia de pescadores, não tem muita estrutura, mas tem mais cara de praia. Mas uma coisa que não tem em nenhuma das duas é onda. Praia sem onda não tem graça. Mas apesar de não ter muita estrutura como a outra, a comida é muito boa, já que os pescadores trazem nossa comida ainda viva, portanto fresquinha, para prepararem pra gente na hora. Isso inclui peixes e lagostas, que tem aos montes por aqui.
Mas no fim das contas sinto falta das praias do Brasil, com areias branquinhas, onda no mar, farofa e ambulantes vendendo batidinha, queijo coalho, milho verde e outras coisas sem a menor higiene. Isso sim é praia.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Embondeiro
O embondeiro, como é mais conhecido por aqui, ou baobá, como é mais conhecido pelo Brasil, é um tipo de árvore típica aqui na África e um dos símbolos de Angola. A árvore é, sei lá, uns 80% tronco, onde acumula grande quantidade de água e por isso consegue viver em lugares com menores níveis de água.
Quanto maior for o diâmetro do seu tronco, mais antiga é a árvore. Dizem que as mais velhas podem chegar a dois séculos de idade. Em dois séculos essas árvores já viram muita coisa acontecer. São consideradas sagradas em toda África.
É conhecida também por ser a árvore que tem no planeta do Pequeno Príncipe e que ele tem que cuidar para que não nasça nenhuma, porque suas raízes são muito grandes e acabariam com seu planeta.
domingo, 7 de novembro de 2010
Jovens
A expectativa de vida em Angola é de apenas 50 anos. Nesses 20 e tantos dias que já estou por aqui ainda não me lembro de ter visto nenhum senhor de idade andando pelas ruas. Só se vê jovens e crianças. O máximo de idade que se percebe nas pessoas é 40 anos.
As condições de vida de cerca de 90% da população não permitem que essa expectativa tenda a aumentar. Ainda há muita gente vivendo em condições precárias e o saneamento básico praticamente não existe nos bairros mais pobres. Além de tudo isso ainda tem a Sida (Aids) contagiando um percentual ainda muito grande da população e a falta de acesso a um serviço de saúde de qualidade e em número suficiente.
Acho que ainda demorará um tempo até que seja possível ver velhinhos pelas ruas angolanas.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Dinheiro
Uma das coisas que estou demorando mais a me acostumar por aqui é com relação à moeda local, o Kwanza. É muito zero, mano. Parece que voltei no tempo e estou pagando as coisas com Cruzados, Cruzeiros e variações. Toda compra tento cortar os zeros para aproximar os valores do dólar, mas as vezes enrosca e os caixas daqui não são muito pacientes.
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